As indicações de qualidade dos vinhos, de modo geral, são baseadas em 2 fatores, a denominação de origem e o tempo de maturação dos vinhos.

Países de grande tradição vinícola como, Espanha, França, Itália e Portugal, cujos vinhos são bastante conhecidos comercialmente, desenvolveram ao longo do tempo legislações específicas sobre seus vinhos, as quais se prestam a delimitar regiões produtoras e assim regulamentar as cepas cultivadas, os métodos de plantio e vinificação e o tempo de maturação, estabelecendo uma hierarquia da qualidade para os seus vinhos.

Os vinhos alemãs, todavia não possuam grande expressão em âmbito comercial fora do seu país de origem , também seguem uma legislação que regulamenta a sua produção e hierarquia de qualidade, sendo uma das mais específicas do mundo dos vinhos.

Muito embora a África do Sul  pertença ao bloco de países que integram os produtores de VINHOS DO NOVO MUNDO, aquele país já conseguiu demarcar as suas regiões produtoras e estabelecer uma legislação que regulamenta a produção dos seus vinhos.

Na América do Sul, em países como, Argentina, Brasil , Chile e Uruguai é possível identificar regiões produtoras específicas de vinhos. Contudo, ainda não há legislação específica unificada para todas as vinícolas que operam no nosso e naqueles países, que objetiveregulamentar as cepas cultivadas em cada região, os métodos de plantio e vinificação e o tempo de maturação. Dessa forma, o vinho que é Reserva ou Gran Reserva para uma vinícola, pode não ser para outra, em um mesmo país.

No Brasil, os vinhos produzidos na região do Vale dos Vinhos, no Estado do Rio do Sul,  já possuem a indicação D.O. (Denominação de Origem) e as garrafas são numeradas de acordo com o lote de fabricação.